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Líder da produção de arroz orgânico da América Latina, MST comemora 19ª Festa da Colheita do Arroz Agroecológico

Famílias assentadas do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) comemoram nesta sexta-feira (18), a 19ª Festa da Colheita do Arroz Agroecológico. Em todo o Rio Grande do Sul, a produção do alimento é feita por 296 famílias, em 14 assentamentos, que se dividem em 11 municípios gaúchos. A estimativa é que sejam colhidas mais de 15 mil toneladas de arroz.

O evento ocorre na sede da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan), em Nova Santa Rita, na região Metropolitana de Porto Alegre. A comemoração conta com Feira da Reforma Agrária, com representação de cooperativas do MST de outros estados; apresentação cultural do Grupo Unamérica e participação de entidades parceiras, populares, sindicais e políticas. 

De acordo com Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o MST é considerado o maior produtor de arroz orgânico da América Latina e segue nessa posição há mais de 10 anos. Segundo Martielo Webery, do setor de comercialização da Cootap, as famílias camponesas estimam colher, na safra 2021/2022, mais de 15 mil toneladas, cerca de 310 mil sacas de 50 kg do produto, em aproximadamente 3.196,23 hectares.

Para nós do MST, essa edição da Colheita do Arroz Agroecológico tem uma enorme  importância. Queremos celebrar esse momento com a sociedade gaúcha e brasileira, pois essa é uma construção coletiva das cooperativas e das famílias assentadas. A nossa produção orgânica é uma alternativa, onde a vida das pessoas e o cuidado com a natureza estão acima do lucro”, pontua Marildo Mulinari, do setor social organizativo da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap).

A reconhecida produção gaúcha do arroz agroecológico do MST é coordenada por nove cooperativas conquistadas por meio da luta do movimento pela Reforma Agrária Popular e produção de alimentos saudáveis, livres de veneno.

O cultivo principal é de arroz orgânico nas variedades agulhinha e cateto. Em todo o estado, a produção do alimento é feita por 296 famílias, em 14 assentamentos, que se dividem em 11 municípios gaúchos das regiões Metropolitana, Sul, Centro Sul e Fronteira Oeste.

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